No entanto, quando o primeiro presidente eleito por voto no país assumiu, nada parecido com o dia de hoje ocorreu. Nem mesmo o governante anterior, Floriano Peixoto, deu as caras, preferindo ficar em casa.
O Passo a Passo da "cerimônia" nada formal:
Prudente saiu de Piracicaba (SP) para o Rio de Janeiro, chegando com a família no dia 2 de novembro. Para recebê-lo na Central do Brasil, não havia nenhuma autoridade e nem seus militantes. Nem mesmo um carro oficial para buscá-lo. Dias antes, alguns generais do Uruguai visitaram a cidade. A estação de trem, por ocasião desta visita, no dia em que Prudente chegou estava cheia de flores murchas.
* Nada de entrega de Faixa:
Não existiu uma equipe de transição entre os governos. Somente no dia 2 de novembro um representante do governo anterior dirigiu-se ao Hotel em que Prudente estava hospedado. ninguém foi buscá-lo para a sua posse no Senado. Ele acabou mandando alugar três carros e o dinheiro do aluguel saiu de seu próprio bolso.
* Carona:
Não ocorreu nenhum desfile, nenhum aceno. Muito pelo contrário: o presidente eleito pegou carona na carruagem de um inglês representante do seu país, do Senado ao Itamaraty. Chegando ao palácio, ele o encontrou jogado as moscas: sem guardas na entrada, cheio de lixo, jornais velhos e garrafas jogadas ao chão. Grande parte da mobília havia sido destruída por militares.
Por fim, Prudente discursou para os presentes e, assim como Dilma fez hoje, prometeu defender a República. Nomeou seus ministros e ali mesmo fez a sua primeira reunião de governo.
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