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Dica de Leitura: Pedro e os Lobos - Os Anos de Chumbo na trajetória de um guerrilheiro urbano.


Os Anos de Chumbo ainda fervilham nas mãos dos historiadores. Principalmente agora que a nossa presidente é uma ex-combatente da luta armada.

Para tirar todas as dúvidas deste período - que foi um dos mais conturbados da história do Brasil - está surgindo Pedro e os Lobos - Os Anos de Chumbo na trajetória de um guerrilheiro urbano.

O livro, escrito numa linguagem jornalística por João Roberto Laque, leva em paralelo duas histórias. A primeira é a do ex-sargento da Força Pública Pedro Lobo de Oliveira e seus colegas de metralha, onde se vê a ascensão e queda dos grupos guerrilheiros que resolveram enfrentar, à bala, o regime militar instalado no Brasil em 1964.

Junto corre a agitação da "grande política" da época - da renúncia de Jânio Quadros à posse de José Sarney - e as principais ações guerrilheiras nas cidades, além da guerrilha de Três Passo, de Caparó e do Araguaia.

Pedro nasce nos cafundós da Serra do Mar paulista em 1931 e migra para capital aos 18 anos. Seu sonho é chegar a Mato Grosso onde espera encontrar um eldorado financeiro participando do desbravamento do Estado.

Depois de quase virar escravo branco numa plantação de banana, trabalhar como servente de pedreiro e metalúrgico, o personagem central de Pedro e os Lobos entra para a Força Pública onde chega ao posto de sargento.


Exonerado da corporação em maio de 1964 - os militares que acabavam de assumir o poder suspeitavam que Pedro pertencesse ao Partido Comunista - ele vira segurança pessoal de Luís Carlos Prestes e depois funda a organização guerrilheira Vanguarda Popular Revolucionária, que viria a abrigar o lendário capitão Carlos Lamarca.

De armas nas mãos, Pedro Lobo se torna Getúlio ou Gegê e passa a atazanar a ditadura de coturnos com ações espetaculares. Invasão de quartéis, atentados à bomba, roubos de carros, assaltos à bancos e até o justiçamento dum oficial norte-americano estão no currículo deste destemido combatente urbano.

Preso ao pintar um caminhão roubado com as cores do Exército, o ex-sargento vai sofrer o diabo nas mãos dos milicos e amargará um ano e meio de cadeia. Banido do país na troca por um embaixador, Pedro vira apátrida e passa pela Argélia, faz treinamento militar em Cuba, escapa da morte no Chile e vaga pelas ruas da Argentina até encontrar asilo na extinta Alemanha Oriental, atrás do que o Ocidente costumava chamar de Cortina de Ferro.

Com a anistia, o ex-guerrilheiro volta ao Brasil e é reintegrado como sargento à Polícia Militar (o novo nome da Força Pública paulista) fechando um surpreendente ciclo.

Confira abaixo duas matérias que destacam o livro:




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Vídeo-aula: O Desenvolvimento das cidades.





Confira o restante da aula:


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Sociedade Feudal - Oratores, Bellatores e Laboratores


A Sociedade Feudal, estava organizada em três grupos:
  • O clero - na linguagem da época, os oratores: os que rezam;
  • Os Guerreiros - os que combatem: bellatores e
  • os trabalhadores - laboratores






Como lembra o professor Hilário Franco Jr*, "esse esquema tripartido", nada mais era que "uma construção ideológica, uma representação mental. Esse esquema surgiu quando começaram a existir algumas tensões, numa época de muitas transformações sociais.



"A ideologia das três ordens (oratores, bellatores e laboratores) funcionava para a elite em sobretudo, para a elite clerical elaboradora do modelo, como um sonho e também como uma arma para manter seus interesses."
Esse sistema de ordens não favorecia uma mobilidade social, como já mostramos na postagem "A imobilidade Social no Feudalismo". O próprio sentido da palavra ordem (ordo em linguagem da época) demonstra esse imobilismos:


"Corpo social isolado dos demais e investido de responsabilidades específicas; organização justa e boa do universo que deve ser mantida pela moral e pelo poder"
Portanto, esse modelo de estratificação da sociedade, foi pensado para combater "as forças do mal", ou seja, as transformações e tensões sociais que vinham ocorrendo.


Enfim, essa forma tripartida de sociedade estava hierarquizada, mas com a aceitação de todos, visto que da separação surgia a unidade, como se pensava. Para isso existia a colaboração de cada ordem: enquanto uns rezam, para afastar as forças do mal, outros lutam e outros trabalham. Nisso tudo, no topo encontrava-se a Igreja, que detinha o monopólio do sagrado.




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As citações, em aspas, foram retiradas do livro "Feudalismo: uma sociedade religiosa, guerreira e camponesa" do Professor Hilário franco Jr.


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As Obrigações dos Servos no Sistema Feudal:


A terra era cedida ao camponês. O senhor feudal doava cerca de 40% a 50% de suas terras (senhorio) aos servos, que deveriam cultivá-la. Entretanto o seu trabalho de cultivar a terra não estava ligado apenas ao seu manso (lote de terra) mas o servo também trabalhava na reserva senhorial. Além disso ele deveria corresponder a esta doação com algumas obrigações.

Alguns dias da semana ele trabalhava nas terras na reserva senhorial, onde toda a produção cabia ao senhor, na obrigação conhecida como corvéia.

Cada família de camponeses, cultiva seu lote, de até 3 hectares, tirando dele sua subsistência, mas pagando também o censo, que era uma taxa fixa, cobrada por conta do usufruto da terra.

Além dessas, existiam outras obrigações:

  • Talha - parte do que se produzia em seu lote era doada ao senhor.
  • Chevage - Taxa anual para reafirmar sua condição de dependência.
  • Formariage - Taxa para casar-se com uma ṕessoas de outra condição social ou para "trocar" de senhor.
  • Mão-morta - um presente dado ao senhor para poder passar o lote como herança aos filhos.
Como se vê, não eram poucas as obrigações do servo para com o seu senhor. Vejamos esse relato que exemplifica bem a questão. O fato ocorre na França, no início do século 12:

"Neste manso reside Guichard, bom camponês,  que deve: nas páscoa um cordeiro; na ceifa, seis moedas; na colheita, uma refeição e um sesteiro de 40 litros de aveia; na vindima, doze moedas; no Natal, doze moedas, três pães e meio sesteiro de vinho; no começo da Quaresma, seis moedas."

Por fim, o servo produzia e o seu manso dava frutos, tinha boa colheita, etc. Mas como ele moeria as sementes? Onde ele poderia utilizar o forno? Para isso e muitas outras coisas, os servos deveriam pagar para usar as ferramentas encontradas nas terras do senhor (no manso senhorial). Esse pagamento era chamado de banalidade.

Amanhã falaremos sobre a estratificação da sociedade feudal, ou seja, de como ela estava organizada a partir de uma divisão em 3 grupos: oratores, bellatores e labotarores.



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Carta do Presidente da ANPUH aos Deputados:

Sr(a). Parlamentar

A ANPUH - Associação Nacional de História faz chegar às mãos das senhoras e dos senhores Deputadas e Deputados, Senadoras e Senadores da República, neste início de legislatura, esta carta aberta que tem o propósito de chamar atenção de Vossas Senhorias para a situação de completo desamparo legal em que vive a categoria dos historiadores no Brasil. Apesar de sermos uma das mais antigas e tradicionais categorias de profissionais, que vêm sendo formados desde a criação das primeiras Faculdades de Filosofia no país, ao contrário de muitas categorias congêneres - os geógrafos, os museólogos, os arquivistas e os sociólogos -, não temos ainda a nossa profissão regulamentada.

Ao longo dos anos, vários projetos neste sentido tramitaram na Câmara dos Deputados, sem que nenhum deles tenha sequer conseguido chegar à fase de votação. A ANPUH procurou sempre acompanhar e subsidiar as discussões e a redação destas propostas, mas nunca logrou vê-las agendadas na pauta de votações. Chegamos à conclusão que nossa categoria, que reúne milhares de professores dos ensino fundamental, médio e superior, que reúne pesquisadores e docentes de 55 Programas de Pós-Graduação, profissionais que são formados por cerca de 600 cursos de graduação, espalhados por todos os Estados e regiões do país, parece não ter tido, até então, importância ou relevância para nossos representantes no Congresso Nacional. Sentimo-nos esquecidos e injustiçados, pois, ainda no ano passado, categorias profissionais que surgiram muito recentemente, que não ocupam o mesmo contingente de profissionais e não são fundamentais na formação básica de todos os educandos, como a nossa, tiveram suas profissões regulamentadas e a nossa categoria continua a esperar indefinidamente que esta providência seja tomada.

Em agosto do ano de 2009, o senador Paulo Paim (PT-RS) apresentou o PLS 368/2009, que visa a regulamentar a profissão de historiador, mas este Projeto de Lei encontra-se parado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, aguardando indicação de relator. 

A proposta foi inicialmente aprovada em caráter terminativo pela Comissão de Assuntos Sociais, mas por causa de requerimento encabeçado pelo Senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), solicitando votação em plenário, teve a aprovação definitiva nesta Casa obstaculada. Em seguida o mesmo Senador Flexa Ribeiro apresentou requerimento para que o projeto tramitasse também pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, para onde foi remetido, assumindo sua relatoria o próprio Senador requerente, apresentando parecer favorável a matéria já no apagar das luzes da legislatura anterior. Há ainda um requerimento do Senador Flávio Arns (PSDB-PR) para que o mesmo venha tramitar ainda na Comissão de Educação, Cultura e Esportes, alongando e procrastinando assim sua definitiva aprovação pelo Senado. Tememos que esse projeto venha a ter o mesmo destino de todas as iniciativas anteriores, ou seja, o arquivamento.

Na Câmara dos Deputados tramitavam conjuntamente os PLCs 3759/2004 de autoria do Deputado Wilson Santos (PMDB-MT) e 7321/2006 do Deputado Jovair Arantes (PTB-GO), que foram arquivados agora no final da legislatura anterior. O descaso é tal com a nossa causa que estes projetos permaneceram parados na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público, passando pelas mãos de seis relatores sem que estes tenham feito qualquer manifestação, devolvendo o projeto à secretaria da mesa sem tomar nenhuma iniciativa no sentido da apreciação dos mesmos pela referida Comissão.

Através desta carta aberta apelamos para que as senhoras e os senhores se sensibilizem e tomem a iniciativa de regulamentar profissão tão importante para a formação, a educação e a construção da identidade de todos os cidadãos. Os historiadores são fundamentais para a construção da memória do país, na avaliação dos acontecimentos do passado, permitindo uma inserção crítica no presente. Um país sem história é um país sem cidadania.

Colocamo-nos à disposição para o diálogo e para qualquer forma de colaboração no sentido de que venhamos a conquistar este direito e esta aspiração há muito tempo acalentada pelos historiadores.



São Paulo, 05 de fevereiro de 2011


Prof. Dr. Durval Muniz de Albuquerque Júnior

Presidente da ANPUH - Associação Nacional de História
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A Estrutura Feudal:


Veja todas as nossas postagens sobre Feudalismo, clicando aqui.

Amigos Leitores, nos próximos dias continuaremos a falar do feudalismo e terminaremos publicando o primeiro e-book do nosso Blog. Hoje daremos continuidade ao assunto.

A estrutura feudal

O Feudalismo foi formado a partir de alguns aspectos que desde os séculos 10 e 11 encontravam-se entrelaçados, propiciando o seu surgimento e sua estruturação. Cada um desses aspectos (ruralização, hierarquização e clericalização social, entre outros) tiveram sua parcela de contribuição, em que nenhum foi mais importante do que outro: cada um se completava e, podemos dizer, era causa e consequência do outro.

Economia baseada na agricultura:


A economia feudal estava baseada no setor primário, ou seja, na agricultura. Quase todas as pessoas dependiam dela, do campo. Entretanto, é necessário ressaltar que existiam outras atividades de cunho econômico, que detinham uma parcela considerável de contribuição para a sociedade. Um exemplo é o comércio, mesmo sendo de certa forma irregular e de variar de região para região. Os camponeses vendiam o excedente de sua produção nas feiras. por isso, não é correto, nem se pode hoje continuar a ver o feudalismo inteira e puramente dependente da agricultura.

Então, o que mais caracterizava o Feudalismo não era o seu viés agrário?

Não. O principal aspecto para diferenciar o feudalismo de outras sociedades pré-industriais é o seu caráter de tipo de mão-de-obra. Em fins da Antiguidade, o escravo e o trabalhador livre passaram por intensas mudanças, até ser gestado o elemento identificador deste tipo de sociedade: o senhorio.

O Senhorio:


Cada senhorio encontrava-se organizado em três partes (leia mais sobre isso no post  Feudalismo - O Colonato):
  • Reserva Senhorial: cerca de 30% do total do senhorio
  • Os lotes (conhecidos também como mansi): ocupavam 40% a 50% da área total do senhorio.
  • Terras Comunais: 20% a 30% do senhorio.
O senhor feudal não era visto como apenas um explorador, mas um patrono. Também era percebido por meio de um olhar religioso:

"O senhor não era visto simplesmente como um explorador, e sim um patrono, um propiciador de fertilidade, isto é, alguém que de forma algo mágica permitia que a terra produzisse o necessário para a subsistência de todos."


Por hoje ficamos por aqui. MAs amanhã falaremos sobre as obrigações morais no Feudalismo, além de outros assuntos, noutros posts. Espero você.
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Onde e como surgiu o bolo de aniversário?


Celebrar com comes e bebes, guloseimas e bolos, tem provável origem no culto aos deuses da antiguidade. O surgimento do bolo de aniversário está relacionado à deusa da fertilidade, Àrtemis. O bolo é uma melhoria de algo feito com pão e mel, que tinha o formato e uma lua, onde era levado ao templo em homenagem à deusa.

Outros especialistas sustentam que o bolo surgiu na Alemanha medieval, onde era costume a preparação de uma massa de pão doce, que tinha formato do menino Jesus e que depois passou a ser usado para celebrar o aniversário de crianças.

E as Festas de aniversário, quando surgiram?

Já as festas de aniversário não tem uma data certa de seu surgimento, e é um costume do ocidente e não é praticada noutros povos. Por exemplo, no Vietnã, os aniversários não são comemorados no dia do nascimento: existe uma celebração coletiva no dia do ano novo vietnamita.
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Dinossauros: Os primeiros donos do mundo.


Durante muito tempo - muito mais tempo do que nós, humanos - eles reinavam na terra. Por cerca de 150 milhões de anos, quase mil tipos diferentes de dinossauros ocupavam terra, água e ar.

Há aproximadamente 65 milhões de anos eles foram extintos e são variadas as hipóteses que  buscam explicar os motivos de sua extinção. A teoria mais aceita, diz que a causa foi o impacto de um asteróide onde hoje localiza-se o México.

Nós humano, existimos há apenas 190 mil anos e cientistas afirma que não teremos a mesma longevidade dos dinossauros, diante de nossa capacidade destrutiva.

Mas você acha que os dinos tinham vida fácil? Vejamos:

Nascido de um ovo:
A maioria dos dinossauros nascia de um ovo. Por exemplo, o tiranossauro punha de 10 a 20 ovos a cada postura. Acredita-se que os ovos eram enterrados na areia - lembrando o que as tartarugas fazem hoje - e não chocados. Um mês depois o "bebê" nascia.

Proteção maternal:
Ainda não está tão definido, mas acredita-se que os filhotes eram cuidados pela mãe e. por não ter sido encontradas fraturas em fósseis jovens, eles deviam viver em ambientes protegidos.

Clube do bolinha:
Os tiranossauros de organizavam em grupos de fêmeas adultas e animais jovens. Por volta dos 10 ano de idade, ao atingir a maturidade sexual, os machos tinham de deixar o bando para viver sozinhos ou montar o clube do bolinha, só de machos.

Prótese dentária:
Quando a velhice chegava, o tiranossauro vivia a pior fase de sua vida: seus dentes caiam antes de morrer. Quando era jovem, ele perdia seus dentes mas nascia outro no lugar. na velhice isso não ocorria.

O acasalamento:
Os machos se valiam de seu olfato apurado para saber onde estavam as fêmeas no cio.

Momento impróprio para menores de 18 anos (+18) >> As fêmeas eram maiores que os machos, e os ajudavam na hora do acasalamento, levantado a cauda.


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Como fazíamos sem... Espelho?

Provavelmente você se olha no espelho antes de sair de casa. Dentro de um elevador de paredes espelhadas, é certo que aproveita para ajeitar a roupa ou o cabelo. As superfícies que refletem a luz são tão fáceis de ser encontradas no ambiente urbano que é difícil imaginar o quanto elas foram disputadas no passado.

Tudo indica que a primeira vez que o ser humano viu seu reflexo foi na água. Isso deve ter mudado em cerca de 3000 a.C., quando povos da atual região do Irã passaram a usar areia para polir metais e pedras. Esses espelhos refletiam apenas contornos e formas. As imagens não eram nítidas e o metal oxidava com facilidade.

Pouco mudou até o fim do século 13. Nessa época, o homem já dominava técnicas de fabricação do vidro, mas as peças eram claras demais, e por isso não tinham nitidez. Até que, em Veneza, alguém teve a ideia de unir o vidro a chapas de metal. "Os espelhos dessa época têm uma pequena camada metálica na parte posterior do vidro. Assim, a imagem ficava nítida, e o metal não oxidava por ser protegido pelo vidro", diz Claudio Furukawa, pesquisador do Instituto de Física da USP. Surgia assim o espelho como o conhecemos até hoje.

Mas este era um produto raro e caro. Os chamados espelhos venezianos eram mais valiosos que navios de guerra ou pinturas de gênios como o renascentista italiano Rafael (1483-1520). A democratização do artigo começou em 1660, quando o rei da França Luís XIV (1638-1715) ordenou que um de seus ministros subornasse artesãos venezianos para obter o segredo deles. O resultado pode ser conferido na sala dos espelhos do palácio de Versalhes.

Com o advento da Revolução Industrial, o processo de fabricação ficou bem mais barato e o preço caiu. "Mesmo assim", afirma o antropólogo da PUC-RJ José Carlos Rodrigues, "o espelho só se popularizou e entrou nas casas de todos a partir do século 20."
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